Perscrutação Matemática do Acaso: Um Olhar Histórico sobre os Primórdios
DOI:
10.47976/RBHM2024v24n48177-201Palabras clave:
Modernidade, História, Acaso, Matemática, ProbabilidadesResumen
A condição moderna, ao plasmar a rutura da experiência Ocidental quanto ao fundamento da ação humana na história, deu azo a todo um conjunto programático com vista ao controlo do existente e, por osmose, à depuração da contigência que o carateriza. O artigo reflete e problematiza o modo como, a partir da centúria de quatrocentos, se buscou antecipar matematicamente o acaso. Discute e analisa os principais contributos para o desenvolvimentos das teorias da probabilidade. De entre os resultados sinalizam-se: (i) as análises desenvolvidas em Itália e, posteriormente, em França, para lidar quantitativa e cientificamente com a incerteza; (ii) os argumentos justificativos da abordagem matemática tardia dos jogos de azar; (iii) o modo como o contornar dos obstáculos levantados pelos hiatos existentes entre a teoria e a prática, a lógica matemática e a experiência concreta, se viria a revelar fundamental para a, ulterior, aplicação da teoria da probabilidade a uma panóplia de instrumentos usados para avaliação e gestão dos riscos.
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